Antes do 25 de Abril, a assistência médica em Portugal não estava assegurada pelo Estado: competia às famílias, às instituições privadas, às instituições caritativas e aos serviços médico-sociais da previdência. Portugal era um país atrasado no que diz respeito ao acesso à saúde.
Graças à Revolução dos Cravos surgiram as condições políticas e sociais que permitiram a criação efetiva do Serviço Nacional de Saúde. O acesso a cuidados de saúde gratuitos permitiu que todas as pessoas, independentemente da sua condição económica, tivessem acesso aos cuidados necessários, minorando o risco de doença e morte precoce. A esperança média de vida, o indicador que melhor sintetiza o estado de saúde de um povo, tem aumentado gradualmente.
Está patente, até 26 de abril, na Galeria Metaphora, no átrio da Escola Secundária de Latino Coelho, escola-sede do Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego, uma exposição subordinada ao tema "A comemorar também de aprende - 25 de Abril, Dia da Liberdade".
O núcleo expositivo compreende 32 cartazes com o tema "25 de Abril, 32 perguntas" onde se explicitam as diferenças entre o regime salazarista e a democracia nos mais diversos quadrantes.
Para a realização da atividade contámos com a colaboração do Centro de Documentação do 25 de Abril da Universidade de Coimbra.
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Uma grande percentagem de portugueses revela dificuldades em interpretar aquilo que lê.
Recordar um estudo levado a cabo pelo Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) em 1996, relativo à interpretação de uma informação médica, uma daquelas notas que se encontram no interior da embalagem de um medicamento, fornece-nos dados preocupantes. Colocada a questão "Em que situações não devem ser tomadas as quantidades referidas?" a 1182 indivíduos, apenas 274 souberam responder acertadamente à pergunta. Na verdade, muitos portugueses revelam iliteracia. É em relação aos documentos burocráticos que sentem mais dificuldades; percebem melhor os textos organizados em parágrafos ("textos em prosa") do que aqueles que são estruturados com linhas e colunas (horários e mapas, por exemplo).
Não obstante o cenário descrito, nos últimos anos o nível de instrução aumentou significativamente. Para isso, muito contribuíu a escolaridade mista e o ensino de massas. Atualmente, a escolaridade obrigatória vai até ao 12.º ano ou aos 18 anos. As novas gerações estão hoje completamente alfabetizadas. De referir também a aposta no ressurgimento da oferta formativa profissional e qualificante que vem afirmar a democratização da educação em Portugal.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS LATINO COELHO, LAMEGO
Escola-sede: Escola Secundária de Latino Coelho
Avenida das Acácias
5100-070 LAMEGO
tel. (+351) 254 612 023 fax. (+351) 254 655 323
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