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domingo 5 maio 2024

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Decorreu, no passado dia 29 de março de 2022, na Escola Secundária Latino Coelho, Lamego, uma reunião entre Stakeholders Externos, Equipa do Sistema de Garantia de Qualidade dos cursos profissionais e Diretor do Agrupamento.
Esta reunião tinha como objetivos a apresentação do Centro Tecnológico Especializado (CTE) de Energias Renováveis e a concertação dos cursos profissionais a iniciar no ano letivo 2023/2024. O Sr. Diretor do Agrupamento, José Martins Rocha, efetuou uma breve apresentação do projeto inerente à candidatura aprovada do Centro Tecnológico Especializado de Energias Renováveis. Foram ainda apresentados os cursos profissionais abrangidos pelo CTE.
O feedback e contributos de todos os participantes foram essenciais para a retificação daquela que será a proposta do Agrupamento no que respeita aos cursos profissionais para o próximo ano letivo.
O Agrupamento de Escola de Latino Coelho, Lamego, agradece a todos os nossos Parceiros Externos pela sua presença e abertura para em conjunto podermos formar e fixar jovens no nosso território geográfico.

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Len (nome fictício), o aluno que chegou ao nosso Agrupamento logo após o início da guerra, vai regressar, não à sua terra, mas à Polónia onde a mãe conseguiu abrigo para voltar a ter o seu filho em segurança.
Na entrevista que ele deu quando chegou, a avó teve de fazer a tradução, mas, hoje, Len não necessita de ajuda; entende, fala e escreve a língua de Camões. Após um ano, aqui ficam as suas palavras sobre como foi viver na cidade que o acolheu de braços abertos.
Entrevistador: Não vais regressar à Ucrânia, mas para os braços da tua mãe. Como te sentes?
Len: Estou feliz!
Entrevistador: Qual foi a maior dificuldade que sentiste ao longo do tempo que aqui viveste?
Len: Os primeiros dias foram muito difíceis, essencialmente o primeiro mês, porque não entendia a língua.
Entrevistador: Qual foi a disciplina de que mais gostaste?
Len: De português.
Entrevistador: De que vais ter mais saudades da tua escola?
Len: Dos meus amigos.
Entrevistador: E da cidade de Lamego?
Len: A cidade é muito bonita, vou ter saudades do Andebol.
Entrevistador: Da vida que tinhas anteriormente à guerra, do que sentes mais falta?
Len: Sinto falta dos meus animais de estimação; tinha dois papagaios, um gato e um cão.
Entrevistador: Quais as espectativas relativamente ao teu futuro?
Len: Não sei. Quando a Ucrânia ganhar a guerra, a economia do meu país vai ficar melhor, mas, depois, não sei o que vai acontecer.
Entrevistador: Gostarias de deixar alguma mensagem aos teus colegas e restantes alunos desta escola?
Len: Espero estar com eles quando vier passar férias a Lamego. Não sei quando, mas talvez em 2024.
Entrevistador: Quando chegaste a Lamego, perguntaram-te qual era o teu clube de futebol favorito. Respondeste: ”Manchester… Cristiano Ronaldo”. E agora?
Len: Agora, gosto do Porto porque os meus amigos também são do Porto.
Entrevistador: Obrigada por este momento de partilha.
Len, chegou o momento de outra mudança na tua vida. Sabemos que a vais enfrentar com força e otimismo e que irás ultrapassar todas os obstáculos que possam surgir.
A guerra continua, o sofrimento de muitas pessoas irá continuar e a dor da perda nunca irá passar. Resta-nos a esperança de que aqueles que ficaram sejam felizes e que o futuro lhe volte a sorrir.

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No dia 17 de fevereiro, as turmas 7.ºD e 7.ºC do Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego, acompanhadas pelas professoras Alzira Gomes e Lídia Valadares, efetuaram uma visita à Igreja de São Francisco, em Lamego, no âmbito de um Domínio de Autonomia Curricular (DAC) em desenvolvimento nas referidas turmas, alicerçado no tema “OIKOS – a casa comum – sustentabilidade patrimonial e ambiental”, integrado no projeto agregador, de articulação curricular, "Sustentabilidade em rede no nosso Agrupamento".
Chegados à Igreja, os visitantes foram carinhosamente recebidos e sabiamente orientados pela Professora Filomena Costa, membro da Fraternidade da Ordem Franciscana Secular de Lamego (com sede na Igreja de S. Francisco) há 45 anos, e atual presidente. Esta, com empatia e sabedoria, partilhou com os presentes preciosas informações referentes a esta Igreja e ao seu patrono. Assim, informou que, no interior desta Igreja de estilo Barroco, repleta de história, existem, aproximadamente, 200 sepulturas. Referiu, também, que a Igreja é dedicada a S. Francisco de Assis e que, no altar-mor, à esquerda, podemos observar uma imagem do próprio e, à direita, outra do seu condiscípulo S. Pedro de Alcântara. Ainda falando do altar-mor, existe uma pintura ao centro, que representa a morte de S. Francisco. Foram, também, detalhadamente observados dois altares laterais de estilo Maneirista.
No ano de 1834, deu-se a extinção das ordens religiosas e, em 1901, este convento foi entregue aos Irmãos Terceiros. Sobre S. Francisco de Assis, foram abordados vários aspetos significativos da sua vida e obra, dos quais salientamos, apenas, alguns. A nossa diligente guia contou que S. Francisco nascera em Assis, Itália, no século XII, filho de comerciantes muito ricos. Diz-se que era poeta e cantava bem, mas levava uma vida desregrada e mundana. Contudo, conta-se que, certo dia, uma voz chamou por ele, pedindo-lhe que reparasse a igreja de São Damião, sugerindo este pedido uma renovação na Igreja – instituição. Depois do sucedido, Francisco mudou radicalmente de comportamento, ao decidir levar uma vida de acordo com o Evangelho. Fez votos de pobreza, despojando-se de todos os bens materiais e dedicou-se a amar o próximo e a cuidar de todos as criaturas que fazem parte da criação de Deus. A este propósito, a Professora Filomena deu a saber que S. Francisco de Assis foi mencionado na revista Americana Times, como o padroeiro dos ecologistas.
Mais à frente, na visita, explicou que S. Francisco criou três ordens: Ordem Primeira (Ordem dos Frades Menores); a Ordem Segunda (Ordem das Clarissas) e a Ordem Terceira (Ordem Franciscana Secular), que tem como objetivo viver o evangelho da maneira como S. Francisco o viveu. Elucidou, ainda, que os três nós do cordão usado à cintura, no hábito franciscano, representam a pobreza, a castidade e a obediência. Referiu que este santo morreu aos 45 anos, cego e com uma doença no estômago, contudo, antes de morrer compôs o belíssimo “Cântico das Criaturas”. Aquando da visita aos claustros e outros espaços, a Professora Filomena sublinhou que S. Francisco, para celebrar o nascimento de Jesus em Belém, criara o primeiro presépio da história do Cristianismo em Greccio, Itália.
Todos os espaços visitados transmitiam a simplicidade, a humildade e o amor de S. Francisco à natureza como a nossa casa comum, parecendo lembrar o seu exemplo de fraternidade universal, em que todas as criaturas são irmãs, apelando ao respeito por cada ser da criação e exortando a uma conversão ecológica global.
Desta visita às raízes de uma “ecologia integral”, uma lição sublime: Todos os seres do Universo formam (ou deveriam formar) uma família universal.

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No passado dia 10 de março, ocorreu, no auditório da Escola Básica de Lamego, uma videoconferência sobre “A arqueologia e o trabalho do arqueólogo”, dinamizada pela arqueóloga Raquel Santos, a convite da professora Alzira Gomes. "Esta atividade inserese num Domínio de Autonomia Curricular (DAC) a desenvolver nas turmas 7.ºC e 7.ºD, com o tema orientador “OIKOS – a Casa Comum – sustentabilidade patrimonial e ambiental”, integrada no projeto agregador, de articulação curricular, "Sustentabilidade em rede no nosso Agrupamento". Assistiram à sessão os alunos das turmas acima referidas e as professoras Alzira Gomes, Helena Beatriz e Lídia Valadares.
A Dra. Raquel Santos apresentou o assunto que iria abordar e, em jeito simpático e informal, começou por dizer que a arqueologia não era como nos filmes de ação, como nos de Indiana Jones ou de Lara Croft, em que existem maldições imperdoáveis a quem tirar as riquezas do “habitat” natural delas. Depois, falou sobre a importância da Arqueologia na descoberta de informações preciosas sobre o passado, na preservação do património, os métodos utilizados por esta ciência e explicou como se desenvolve o trabalho de um arqueólogo. Referiu que o arqueólogo trabalha em qualquer lugar, descobrindo variadíssimos objetos ou construções referentes a diversas épocas e que a sua vida não é fácil, devido a vários fatores, como o clima e a localização, entre outros.
A título de exemplo, explicou que já experienciou o calor tórrido do Alentejo, mas também o frio do Inverno de Lamego, quando veio estudar a Capela de S. Pedro de Balsemão, monumento que também será objeto do nosso estudo, no âmbito do projecto DAC. E acrescentou que também chega a tristeza, quando, numa escavação, não se encontra nenhum vestígio.
Entre os momentos mais marcantes da sua carreira, destacou as descobertas de uma preciosa estela fenícia e de um majestoso mosaico romano, explicando os motivos.
Toda a comunicação foi acompanhada de imagens que ilustravam o trabalho da arqueóloga e da sua equipa, bem como peças encontradas. No final da sessão, houve, ainda, lugar para esclarecimento de dúvidas.
Foi um momento muito enriquecedor, pois trouxe até nós conhecimentos sobre uma área da qual pouco sabíamos e que começamos a conhecer e a apreciar. Seguramente que, quando visitarmos a Capela de S. Pedro de Balsemão, o nosso olhar será outro…
À Dra. Raquel, agradecemos imenso a sua disponibilidade e o momento tão rico que nos proporcionou.

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No dia 14 de março comemorou-se o Dia Internacional da Matemática com o tema: “Matemática para Todos”, no âmbito das atividades letivas desenvolvidas no Estabelecimento Prisinal de Lamego.
Os docentes responsáveis pelas disciplinas de: Matemática para a Vida (Fernando Cameira); Cidadania e Empregabilidade (Sandra Ribeiro) e Cultura Língua e Comunicação (Ana Paula Paradela), com o apoio externo da docente Júlia Ferreira, responsável pelo Clube de Matemática Mat-Box, juntaram-se para levar a Matemática ao Estabelecimento Prisional de Lamego.
Para o efeito, foi desenvolvida, durante toda a manhã, uma atividade lúdica que privilegiou, nos formandos, a capacidade de raciocínio lógico e de atenção/concentração, através de atividades lúdico e didáticos, promovendo assim, o gosto pela matemática através do jogo. Foram vários os jogos de tabuleiro que os formandos tiveram acesso, com regras esclarecidas, tais como: Abalone; Ouri; Quarto; Rummikub; Dama Chinesa; Hex, tangram e IQ focus.
Como diria Fénelon: “Felizes aqueles que se divertem com problemas que educam a alma e elevam o espírito.”

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