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domingo 5 maio 2024

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ALEXANDRE HERCULANO RODRIGUES, UM BRASILEIRO DE TORNA-VIAGEM E CIDADÃO DO MUNDO
Agora, que já conhecem o nosso ilustre lamecense, está na altura de descobrir o que são afinal os “brasileiros de torna-viagem”. Curiosos?! Então, acompanhem-nos...
A partir da segunda metade do séc. XIX verificou-se um crescimento significativo da emigração em Portugal.
Tal como hoje, os nossos emigrantes iam à procura de melhores salários e melhores condições de vida, enquanto outros partiam com o objetivo de aumentar a fortuna que já possuíam.
O principal destino da emigração portuguesa naquela época foi o Brasil, antiga colónia portuguesa (independente a 1822), onde o trabalho agrícola estava em grande crescimento, nomeadamente a cultura do café, e onde havia falta de mão de obra.
Muitos destes portugueses que emigraram para o Brasil, onde fizeram fortuna, mais tarde voltaram à sua terra natal, definitiva ou temporariamente e, com o seu espírito empreendedor, nela investiram, contribuindo para o seu desenvolvimento económico, social, político, cultural e educativo. Alguns também ajudaram a fortalecer as ligações do Brasil e de Portugal, reforçando as amizades, interesses, negociações e intercâmbios culturais. Mostravam sinais de grande riqueza, nomeadamente pelas roupas que usavam e pelos grandes palacetes que construíam. Estes, ficaram conhecidos como brasileiros de torna-viagem.
Lamego não foi exceção e nessa época também viu partir muitos filhos da terra para o Brasil. A título de exemplo, podemos referir: José Ribeiro Conceição, cedo emigrado para o Brasil, onde fez fortuna, e que, em 1924 adquiriu e reconstruiu o edifício do Teatro, em Lamego, que hoje tem o seu nome – Teatro Ribeiro Conceição; Francisco Luíz Pereira, emigrante no Rio de Janeiro, que criou o Instituto Académico de Lamego (Escola Primária), entre outros.
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#2 – Os objetos
Decorreu, no passado dia 21 de fevereiro, a 2ª sessão do projeto «Sala Colonial».
Os alunos do 10º ano, turma E, que estão a participar neste projeto, orientados pelo Professor Luís Sarmento, e com a participação da investigadora Catarina Simão, vieram ao museu para trabalharem a coleção de cerca de 300 objetos de proveniência africana, pertencentes à Escola Secundária de Latino Coelho, Lamego, que faziam parte do recheio da «Sala Colonial», que existia na escola, até 1980.
A sessão iniciou-se com um primeiro contacto direto dos alunos com os objetos, com a finalidade de virem a identificar três deles, que serão alvo de pesquisa aprofundada.
Foi convidado especial desta sessão, o antigo professor do “Liceu”, Dr. Joaquim Melo (que aí também já havia sido aluno), que partilhou as suas memórias relacionadas com a presença daqueles objetos no antigo Liceu.
O encontro propiciou ainda um interessantíssimo relato, na primeira pessoa - resultante da experiência do professor Joaquim Melo em Angola -, de acontecimentos relacionados com políticas coloniais (nomeadamente, propaganda, treino e mobilização para as frentes de guerra), que tiveram grande impacto naquele país, em Portugal e, de modo particular, em Lamego.
A sessão terminou com a seleção dos três objetos - um bastão de metal, uma estatueta em madeira leve e um pequeno tambor, que vão ser motivo de exame minucioso, com o auxílio de raio-X, a desenvolver na próxima sessão.
Fique atento. Daremos notícias.
Desenvolvido pelo Museu de Lamego e Escola Secundária de Latino Coelho, Lamego, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, Direção Regional de Cultura do Norte e Município de Lamego, o projeto «Sala Colonial» visa promover a ativação de uma educação crítica e de autoquestionamento em relação ao passado colonial e suas representações, em benefício de uma formação humanista, impulsionadora de condutas cívicas igualitárias e de justiça social.
©Fotos: Museu de Lamego. Paula Pinto.
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O Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego foi a escola portuguesa escolhida por um grupo de professores espanhóis para realizar um Jobshadowing com duração de 3 dias junto de docentes do 1.º Ciclo, no âmbito do Projeto Erasmus KA1 denominado "Entre todos buscamos. Entre todos encontramos".
A escola espanhola chama-se CPR Monte Chullo, situa-se Huéneja (Granada) e estará na Escola Básica de Lamego n.º 1 (Centro Escolar de Lamego) durante os dias de 24 de fevereiro a 1 de março de 2022. Esta mobilidade Erasmus permitirá aos docentes espanhóis conhecerem o Entrudo de Lazarim, desfrutar do património lamecense e saborear as iguarias mais típicas da região.
Realizou-se no dia 14 de fevereiro uma reunião de coordenação com a participação de vários docentes do Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego, e as professoras espanholas que participarão no intercâmbio escolar para preparar o programa da respetiva mobilidade escolar.

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Para assinalar o "Dia dos Namorados", o CLDS4G Lamego Com_Tigo dinamizou, junto dos formandos do 1.º ano dos cursos profissionais da Escola Secundária de Latino Coelho, escola sede do Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego, uma mesa redonda intitulada " Será Amor?", no sentido de sensibilizar os jovens para a adoção de comportamentos saudáveis numa relação.
Esta atividade decorreu no âmbito do Projeto da Educação para a Saúde / Projeto Educação Sexual em Meio Escolar e contou com a presença da Dra. Márcia Nogueira, psicóloga e técnica da APAV – GAV de Vila Real; da Dra. Madalena Souto, presidente da CPCJ de Lamego; da Dra. Ascensão Amaral, especialista na área de Direito; da Dra Rosa Moura, Psicóloga  do Agrupamento, e da Dra. Sandra Mendes, Coordenadora do Curso de Serviço Social da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego e moderadora.
O Diretor do Agrupamento agradece a todos os que participaram nesta atividade.
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A União Europeia proclamou 2022 como o Ano Europeu da Juventude, procurando lançar luz sobre a importância dos jovens europeus na construção de um futuro melhor: mais ecológico, mais inclusivo e mais digital.
Para assinalar este Ano Europeu da Juventude, e como forma de celebrar o 100.º aniversário do nascimento de Andrei Sakharov, os alunos das turmas 12.ºC e 12.ºE elaboraram, nas aulas de Inglês, um conjunto de infografias sobre a vida e o legado deste físico e ativista dos direitos humanos russo e sobre alguns dos laureados do prémio que leva o seu nome.
A atividade, que se insere no Clube Europeu do Agrupamento, procurou desenvolver as competências de pensamento crítico, comunicação em língua inglesa, colaboração e criatividade inscritas no PASEO e vitais no meio académico e no contexto laboral do século XXI.
Publicamos aqui uma amostra dos trabalhos realizados. E tu? O que queres fazer em 2022 para o #AnoEuropeuDaJuventude?
The Sakharov Prize  |  Basta Ya  |  Hu Jia  |  Arab Spring  |  Xanana Gusmão  |  Nasrin Sotoudeh  |  Hauwa Ibrahim  | The BAJ
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