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O Clube de Voleibol da Escola Secundária de Latino Coelho, continua a fazer o seu caminho e a equipa masculina de juvenis está em muito bom plano no Regional Norte. Na terça-feira, dia 1 de novembro para alem de ganhar ao Ala de Gondomar, por 3-0, os antigos atletas quiseram oferecer umas camisolas, que a equipa utilizou no Torneio Academia Maia Brenha, ao Diretor do Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego, e Presidente do Clube, José Martins Rocha.

Numa parceria com a Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes (FPDD), as nossas turmas do 8º C, D e E, além do 11ºC, no âmbito do PAA do Grupo de Educação Física, participaram no Jogo da Ética, no dia 21 de outubro, nas suas aulas de Educação Física, no Pavilhão Álvaro Magalhães.
Este Jogo consta de um tabuleiro com dados e peões, onde cada turma tinha que responder a vários desafios e experimentar coisas bem diferentes do habitual, por exemplo: lançar uma bola para o cesto de Basquetebol, sentado numa cadeira de rodas, chutar a bola para a baliza com os olhos vendados, fazer slalon e corridas de cadeira de rodas bem como responder a perguntas relacionadas com o tema da ética e/ou dos Jogos Paralímpicos.
Pretende-se assim, que os nossos alunos sejam estimulados a perceber, compreender e aplicar, um manancial de valores básicos, essenciais para uma vida saudável e indispensáveis a uma sociedade desenvolvida, pois é importante reforçar que a criança/ adolescente é no futuro, o adulto que terá um papel interventivo na sociedade e que os seus comportamentos terão impactos na nossa comunidade que deverá ser cada vez mais inclusiva.
O ambiente de alegria constante, foi a tónica desta tarde, onde todos os alunos e professores participantes, mostraram interesse e gosto por saber mais sobre o Desporto Adaptado e assim contribuir para uma maior inclusão no desporto e pelo desporto de todos os jovens.

No mês em que se assinalou pela primeira vez o Dia Internacional da Geodiversidade (6 de outubro) instituído pela UNESCO em 2021, a Escola Secundária de Latino Coelho, Lamego, recebeu a Geóloga Mónica Sousa, Diretora Executiva da Associação Portuguesa de Geólogos e coordenadora do painel de peritos em geopatrimónio da Federação Europeia de Geólogos, para nos falar de património geológico e de geodiversidade, e a sua relação com os seres humanos.
Desde o turismo, à gastronomia, ao vinho, passando pelo cinema, a música ou a história das civilizações, o Homem no passado e no presente manifesta uma relação de absoluta dependência com os recursos que a Terra lhe oferece.
Importa, assim, consciencializarmo-nos que geodiversidade é fundamental para assegurar o bem-estar e prosperidade dos seres humanos e para as condições necessárias para a preservação da biodiversidade. Consequentemente, importa desenvolver comportamentos que permitam a sua preservação, de modo a permitirmos às gerações vindouros condições de habitabilidade nesta casa comum que é o planeta Terra.

No âmbito do projecto “OIKOS – A Casa Comum”, decorreu no passado sábado, dia 29 de outubro, pelas 15 horas, no Convento de Santo António de Ferreirim, o segundo fórum de discussão sobre Ambiente e Sustentabilidade. “A Alegria da Casa” foi o tema da sessão moderada por João Pereira (Teatro Solo) e Lídia Valadares, em que participaram Diogo Gonçalves, Íris Guedes, Catarina Teixeira e Francisca Medeiros alunos dos 7.º e 12.º anos do Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego.
Face à problemática ambiental, os alunos manifestaram as suas preocupações, partilharam as suas opiniões, apresentaram sugestões para proteção da nossa Casa Comum, debateram ideias, incentivaram a mudanças de atitudes, de forma clara, serena, assertiva, motivando o público a interagir numa conversa muito agradável e proveitosa. E a Casa ficou mais alegre, sim…
Antecedendo esta conversa, teve lugar a leitura encenada do texto O homem que plantava árvores, de Jean Giono, por João Pereira. Momento maravilhoso que nos transmitiu o poder que cada um de nós tem de influenciar o mundo em seu redor.
O público teve ainda oportunidade de visitar a sala dos “Mestres de Ferreirim”, apreciando as obras lá expostas destes pintores, considerados os melhores de Portugal naquela época (século XVI).
No final, certos do relevante contributo que estas iniciativas têm na formação cívica dos nossos jovens, ficou a convicção de que, “se uma massa pequena, mas crítica, de pessoas recuperasse o sentimento de parentesco que une todos os seres vivos, a economia converter-se-ia em ecologia. Passaríamos a querer ser outras coisas. Encontraríamos o significado de nossa existência lá fora no mundo. (Richard Powers, Assombro, p. 223)